A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E SUAS INTERFACES COM A FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
DOI:
https://doi.org/10.33053/biomotriz.v16i1.678Palavras-chave:
Educação Física, Formação Inicial, Extensão, UniversidadeResumo
A extensão universitária compõe um dos tripés da Universidade, tendo o objetivo de atender às demandas da comunidade, aproximando os estudantes da realidade vivenciada na profissão. O objetivo do presente estudo foi identicar a percepção dos participantes quanto à qualidade dos projetos de extensão da ESEF/UFPel no que diz respeito à sua organização, satisfação dos participantes e suas interfaces com a formação dos estudantes. Foi realizada uma pesquisa exploratória e de caráter qualitativo, sendo selecionados randomicamente 50% dos projetos ativos na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PREC) e vinculados à Escola Superior de Educação Física (ESEF/UFPel). As respostas foram separadas em dois grupos, comunidade geral (CG) e comunidade escolar (CE) e, no total, participaram 152 respondentes oriundos de nove projetos de extensão. Como principais resultados, detectou-se que, na maioria dos indicadores, os participantes consideraram que os projetos são qualificados e cumprem com o seu objetivo de atendimento à comunidade. No entanto, existem opiniões opostas entre os grupos em alguns dos indicadores, sobretudo oferta de vagas e divulgação de oportunidades. Foi possível concluir que, os projetos de extensão da ESEF/UFPel possuem e entregam bons níveis de satisfação nos quesitos de organização e participação, além de contribuir para a formação inicial e profissional dos alunos que participam.
Referências
BARBOSA, Jaderson Silva; LIMA DE ARAÚJO, Miguel Almir. Educação (física) e esporte: nas teias de uma pesquisa-ação extensionista em uma universidade pública baiana. Movimento (ESEFID/UFRGS), v. 21, n. 2, p. 391, 2015.
BRASIL, Congresso Senado. Resolução n. 7, de 18 de novembro de 2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7 da Lei n. 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024 e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 243, 19 dez. 2018. Secção I, p.49.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em: %--;_..https://normas.leg.br/?urn=urn:lex:br:federal:constituicao:1988-10-05;1988#/con1988_18.02.2016/art_207_.asp. Acesso em: 25 ago. 2020.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a teoria geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsiever, 2003.
FERÉS, Nelma de Abreu; KLEIN, Maria Helena. Instrumento de medida em educação. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Filosofia e Ciências Humanas, 1990.
FERNANDES, Marcelo Costa et al. University and university extension: the view of the residents from surrounding communities. Educação em Revista, Belo Horizonte v. 28, n. 4, p. 169–194, 2012.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR UNIVERSITÁRIA. Política Nacional de Extensão Universitária. Manaus, AM. Maio 2012. Disponível em: /33331https://proex.ufsc.br/files/2016/04/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Extens%C3%A3o-Universit%C3%A1ria-e-book.pdf. Acesso em: 25 ago. 2020.
FREIRE, Paulo. Comunicação ou extensão. Tradução de Rosisca Darcy de Oliveira. 8. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
GUADILLA, Carmen Garcia. O compromisso social das universidades. 2011. In: CALDERÓN, A. I. C; SANTOS, S. R. M. dos; SARMENTO, F. S. (Orgs.). Extensão universitária: uma questão em aberto. São Paulo: Xamã, 2011. p. 15 – 21.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Poíesis Pedagógica, v. 3, n. 3 e 4, p. 4–24, 2010.
MARTINS, Valéria Feijó; GONÇALVES, Andrea Kruger. O trabalho com o idoso: organização didático-pedagógica dos projetos de extensão universitária do curso de Educação Física. Revista Kairós: Gerontologia, v. 21, n. 1, p. 293–315, 2018.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Introdução a Administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
MENDONÇA, Sueli Guadalupe de Lima; SILVA, Paulo Sávio. Extensão universitária: uma nova relação com a administração pública. Extensão Universitária: ação comunitária em universidades brasileiras, São Paulo, v. 3, p. 29-44, 2002.
PERETIATKO, Jocimara et al. Contribuições da extensão universitária para a formação acadêmica a partir de um projeto de Educação Ambiental. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 11, n. 3, p. 417–427, 2020.
TAPIA, Jesús Alonso. Contexto, motivação e aprendizagem. In: TAPIA, J. A.; FITA, E. C. A motivação em sala de aula: o que é, como se faz. 4. ed. São Paulo: Loyola, 1999. p. 11-61.
SANTOS, Marcos Pereira dos. Contributos da extensão universitária brasileira à formação acadêmica docente e discente no século XXI: um debate necessário. Revista Conexão UEPG. 2006, v.06, n.01, p.10-15. Disponível em: /http://www.uepg.br/revistaconexao/revista/edicao06/1.pdf. Acesso em: 28 jul. 2021.
SERRANO, Rossana Maria Souto Maior. Conceitos de extensão universitária: um diálogo com Paulo Freire. Paraíba, 2008. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/copac/extelar/atividades/discussao/artigos/conceitos_de_extensao_universitaria.pdf. Acesso em: 28 jul. 2021.
SCHELLIN, Fabiane de Oliveira. Extensão universitária e formação de professores de Educação Física: contribuições e contradições. 2013. 163f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, Portal Institucional da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. Online. Disponível em: https://institucional.ufpel.edu.br/. Acesso em: 28 jul. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 BIOMOTRIZ

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.