ESTRESSE OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM QUE ATUA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.33053/recs.v8i1.251Palavras-chave:
Estresse ocupacional, Unidade de Terapia Intensiva, enfermagemResumo
Objetivo: Descrever características sociodemográficas e laborais e fatores estressores bem como avaliar estresse ocupacional de profissionais da enfermagem que atuam em duas Unidades de Terapia Intensiva Adulto. Método: Pesquisa de cunho quantitativo, desenvolvida em 2018 com profissionais da enfermagem que trabalhavam em Unidade de Terapia Intensiva de dois hospitais do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados foi por meio de questionário com questões fechadas. Resultados: Participaram do estudo 41 profissionais, sendo 37 (90,2%) do sexo feminino, com média de 33,8 anos de idade e, em sua maioria, 32 (78%) técnicos de enfermagem. Os profissionais demonstraram escores elevados para as dimensões demanda (14,9 pontos), controle (16,7 pontos) e apoio social (19,1 pontos), indicando que os trabalhadores desenvolvem a forma ativa do trabalho. Conclusão: Verifica-se a necessidade dos próprios profissionais, bem como as instituições, encontrarem maneiras, além de aperfeiçoarem as já existentes, para minimizarem os efeitos do estresse ocupacional.
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